Thursday, January 12, 2006

Anota aí, filho: Eu vou pro inferno

Outra hora escrevo sobre isso, pq agora tenho que trabalhar.
;)

Tuesday, January 10, 2006

Nota... mental? Não. Resumo talvez?

Falar é fácil. Difícil é manter a palavra. Difícil é defender as idéias. Quem fala pra enfeitar a mente vazia, fala e sai correndo.

3 horas de sono na noite tornam qualquer dia de trabalho interminável. Pensei em dormir durante o almoço, mas ainda não tive coragem de deitar no sofá da recepção. (Olhos cansados vêem tudo - além da cama - com repúdio)

Fico feliz com o carinho de algumas pessoas.

O resto esqueci.

(Ah! Parabéns pro Stuart e sua aparição hoje à tarde.)

Sunday, January 08, 2006

O que te incomoda na justiça?

Evita-se falar que "olho por olho, dente por dente" é justiça, porque qualquer imbecil pode achar que entende do assunto, não enxergar as circunstâncias e todo o monte de coisas que movem o desejo humano, e fará injustiça se achando justo. Não se pode tratar os fatos isoladamente, sem o contexto em que se manifestaram.

Eu acho justo. Quem te dá o direito de me acusar de estar te vigiando, e usar como argumento um relatório completo e detalhado de todos meus movimentos nas ultimas 24h? A hipocrisia não era novidade, mas... assim já perde até a graça. Isso é quase ficção.

Outra. Se jogam merda em ti, jogue de volta. Mas por favor não jogue em mim por parecer mais fácil. Aliás, tenho certeza que não vais querer jogar essa merda em mim. Eu jogo de volta! E aí a merda caiu em ti duas vezes. Não é bom negócio. E sempre será. Por mais que a jogues em mim, ela volta, e terá caído em ti sempre uma vez a mais que em mim. E daí podes pensar: "De onde essa vez a mais?". Eu te respondo com outra pergunta: "Lembra quem te jogou-a primeiro?"

SMS Reality games

[13:17]: Mensagem recebida por engano
Oq ela nao ia acha d mim? e tu oq acha?

[13:18]: Resposta
Por incrivel que pareca, nada contra. ela quer conversar contigo

[13:22]: Nova mensagem
Conversar cmg? sei lah eu nao vo ser uma metida ai?

[13:32]: Resposta
Coisa dela. Confie em mim. Nao tem problema.

Saturday, January 07, 2006

Zanatta e os planos repentinos

Mais uma vez eu chegava no Zanatta para consumar meu passeio noturno quase diário. Chegando no local, vi que minha cadeira não estava ali, mas ja mandei o frentista trazê-la, para que eu pudesse apreciar confortavelmente meu chocolate no palito. Era brigadeiro, na verdade. E estava muito bom.

Como não havia mais nada de interessante, liguei para uma amiga, que convidou pra reuniao na casa do namorado. Ficamos até umas 7:30. Brinquei com um órgao eletrônico da década de 60 ou 70. O som lembra muito o órgão onipresente nas musicas do The Doors. É demais. Para a surpresa de todos, o cara que é totalmente fã de Elvis, Beach Boys, demais coisas que geralmente só se encontra em vinil, e repudia essas musicas 'modernas' que eu e o resto do pessoal ouve, de repente botou pra tocar um cd do Nirvana. Kurt Cobain não canta muito pra mim, mas tem meu respeito. Foi bom ouví-lo ontem.

Prometi não escrever muito hoje, porque disseram que os posts estavam muito grandes. Bom. Até melhor assim, porque não dormi muito, e o texto ta ficando sem essência. Hora de dormir mais um pouco. Mas fiquei feliz que o BoaCabelo voltou, e por esse "E estava muito bom." me fazer lembrar do lendário blog do pão com manteiga na chapa.
Como se não bastasse não contar nada além da marca da manteiga e o nome da padaria, sempre terminava o post com algo como "estava gostoso".

Friday, January 06, 2006

Covardia comanda os fracos e os cegos aplaudem seus atos.

Talvez já tenha escrito sobre o assunto, mas hoje fui obrigado a escrever novamente. Com o copo de vinho (barato) vazio, talvez seja mais fácil. Já fugindo do assunto e falando em líquidos, ontem, depois de várias semanas com problemas pra dormir, voltei a beber o negro e mal-falado café. Substituí leite e açúcar por leite condensado, e ficou bom. O interessante é que dormi bem; mas não pude concluir se foi por ter bebido café à tarde, ou se foi pelas 5 cervejas e muita conversa antes de dormir.

Pois bem, voltando ao assunto que se tornou mais-que-necessário escrever (não pra satisfazer ninguém, mas por desejo de se dizer), já por natureza não me dou muito com gente fraca. Gente que se acha esperta, porque por um primeiro instante vence alguém pela mentira. O mundo está cheio. Isso é medo da própria incapacidade de conseguir algo por qualquer outro meio. E ainda fazem pose. Aliás, a pose também é um escudo pra esconderem suas fraldas cagadas.

Outra atitude comum é por estarem convencidos de serem totalmente desestimulantes, não lhes restar alternativa além de desmerecer os demais. E ainda falam pelas costas. É um espetáculo para idiotas. Por um lado posso perdoar alguem que fala mal de alguém, considerando que eventualmente quem fala conhece a fundo a pessoa, e tem suas justificativas. Mas se for pra dizer por dizer e quando questionado fingir de morto, nem abra a boca. Patético. Pior é lidar com aqueles que caem nessas tentativas frustradas. Além de incomodarem um bocado, ainda estimulam a procriação desses covardes.

Certa vez estava de madrugada com amigos num botequim de bairro, desses em que a maioria dos fregueses veste roupas sujas de graxa e rasgadas, e gostei de um cartaz que encotrei fixado acima do balcão: "Se foi bem atendido, fale pros outros. Se foi mal atendido, fale pra nós.". Simples, e diz tudo.
Se tens algo contra mim, venha e diga na minha cara, ao invés de fazer esse teatrozinho barato. Te faço um favor e depois vens te vangloriar. Se és tão orgulhoso e estás tão certo, porque tens medo de discutir? Porque te envergonhas do que fazes, se escondendo no escuro?

Obs: Caso você se sinta homenageado pelo post, não se humilhe escrevendo comentários anônimos. Se não quiser que os demais saibam, a solução elegante sugerida é me mandar um e-mail

Wednesday, January 04, 2006

DVD Instrumentista.

Um de meus passatempos é ler coisas traduzidas de forma duvidosa (nem precisa estar errado).
Hoje achei no blogger: ( http://help.blogger.com/bin/answer.py?answer=1158 )
"Qual é o custo disso tudo?
Grátis! Fotos gratuitas nas postagens do blog! É de endoidecer!"

Endoidecer? Qualé a tua, cara-pálida?

Tudo começa no posto Zanatta

Não parecia ser possível, mas a gasolina ia aumentar denovo. Como sempre, estava eu, na noite anterior, bebendo minha algumacoisa-ice e conversando com um dos frentistas.Perguntei sobre o aumento, e ele disse que seria hoje. Antes de ir pra casa da amiga assistir o arte-pretensão ganhaprêmio "Amarelo Manga", sabendo da situação do cartão de crédito, pedi pra tentarem cobrar o equivalente a encher o tanque (antes de encher).

-Não autorizado. disse a caixa
-Imaginei. Obrigado. Volto amanhã.

O pagamento da fatura provavelmente não havia sido computado, mas eu estava determinado a encher o tanque pelo preço antigo. Dormi pensando nisso.
Hoje, antes de sair em vão, liguei para a operadora pra ver a quantas andava meu limite de crédito. Era suficiente.
Eu estava provando uma roupa que ganhei no natal, me distraí, e saí de casa com as etiquetas ainda penduradas.
Parei ao lado da bomba, e orgulhosamente falei: "Com-ple-ta". Aposto que o Harry Potter não conhece essa magia. Tem um efeito poderoso.
Nisso chegou uma bonitona num 307 azul. Quando entrei pra pagar, ela estava no caixa.
A caixa devolve meu cartão:
-Não autorizado. disse ela
-Estranho. Dá aqui que vou ligar na Mastercard agora mesmo.

Por sorte eu ainda lembrava do número, pois tinha acabado de ligar antes de sair de casa.
-Filhos da puta, pensei, enquanto discava.

Expliquei o ocorrido, e enquanto falava fiquei encarando aquela beldade. Mais precisamente a cintura. O detector de namorado não anunciou nada.Corpo superbronzeado. Pensei até em dizer alguma coisa. Mas nao me veio nada à cabeça.

-Precisamos confirmar algumas informações, bla bla bla
-89042-030, Zanatta, Bailer, bla bla bla
-Ok, aguarde um momento.

Mas olhei bastante aquela moça, que tambem falava ao celular (um nokia discreto), com a mae.
-Em quanto tempo voce acha que ele chega aqui? Entao vou esperar; Disse ela saindo da conveniência.
Depois de ouvir bastante música de espera (muito apropriado), dizem que estava tudo resolvido e era só passar o cartão novamente. Amém. Porra, porque antes deu problema?

Entrou uma nega com um top que funcionava mais ou menos como uma cortina, permitindo que os peitos espiassem pra ver o que se passava. De resto, broxante.
Depois que ela também saiu, um gordo que comia alguma coisa dirijiu o olhar e o verbo à caixa e comentou:
-que muler!
-tais é doido, uma coisa dessas...
-melhor a outra; disse eu à caixa.
-a Analice Nicolau? É uma esnobe. Acha que tem um rei na barriga.
Pausa. Pensei comigo: Sério? E falei:
-Sério?
-morava perto da minha casa, lá na velha. Não tinha nem pra... Mas depois que se meteu com o Célio Dias fica se achando.

Cartão passado, papel assinado, fui embora.

Chegando em casa fui direto no google (em braille hoje) procurá-la. Foi difícil reconhecê-la nas fotos porque no posto ela estava bem mais vestida. Mas no fim das contas, era ela mesmo.

Tudo só me levou a uma dúvida. Será que sou o único que não reconhece essa gente?
Felizmente as etiquetas das roupas estavam todas escondidas.

Monday, January 02, 2006

Planos para 2006

Como toda boa pessoa, fico adiando as coisas - ah, semana que vem eu começo - mas isso é visto com maus olhos. Mas provo que a literatura imita a vida, pois com um pouco de maquiagem as coisas melhoram bastante. Há uma sutil diferença entre dizer "vou deixar pro ano que vem" e "isto está nos planos para o próximo ano". É a mesma coisa, mas uma você diz com orgulho e a outra por tradição. Da mesma forma, com um pouco de ousadia, pode se dizer que amor e ódio são duas palavras para uma mesma coisa. Mas vou deixar de lado esse assunto de amor e ódio.

Ano passado fiz planos também. Escrevi alguns no fotolog, mas na verdade não eram aqueles. Quem realmente ouviu meus planos foi a Letícia. Ela riu e nunca mais se esqueceu. Mas, no fim das contas... não passou muito longe. Dessa vez tentarei ser mais objetivo e sincero no que publico:

  • Criar um blog.

Belezinha! Esse foi fácil.

  • Ler mais livros.

Não posso falar em números, mas o ritmo está melhorando. Em dois meses li mais livros do que normalmente lia num ano inteiro. Falando nisso, tenho que devolver os dois.

  • Botar os pingos nos is.

Gosto das coisas claras e da noite - mas de escura só quero ela. Odeio trabalhar com pouca iluminação, odeio confusão e segundas e terceiras interpretações. Morte às frases de mão dupla. Resolver isso inclui, na prática, acentuar as palavras e usar corretamente os pontos, apesar de muitas vezes me achar chato, porque em algumas conversas no messenger localizo minhas falas procurando as frases terminadas com ponto de interrogação. Não sei se acontece com todo mundo, mas geralmente são minhas piores conversas. Sabendo disso, tento evitar as perguntas e daí o nível da conversa cai mesmo.

  • Enxugar o orçamento.

No ano que passou joguei muito dinheiro pelo ralo. Naturalmente também ganhei muito (caso contrário estaria falido), mas quem cumpre ao mesmo tempo as tarefas de colocar e tirar do bolso sabe muito bem o que é uma ressaca econômica. Gastei demais bancando os programas conjugais; hotel ali, barzinho lá, restaurantes à beira do mar, gasolina, muita gasolina, motel com hidro, motel sem hidro, faltas ao trabalho. Mas o lado bom é que... ...não consigo inventar nada agora, mas deve ter algum. Ainda acho que esse plano vai entrar em conflito com alguns dos demais.

  • Cuidar do vestuário.

Naturalmente, porque é o que os olhos vêem.

  • Trocar de carro.

O Gol amarelo mostarda com rodas de playboy é lindo, mas é chamativo demais pro meu estilo. Como sempre, o lance da mesma mão colocar e tirar do bolso adiará esse plano por alguns meses, mas pela experiência de infidelidade com carros no ultimo ano, sei que vou dar um jeito nisso antes do esperado.

  • Tratar as pessoas como devem ser tratadas.

Sou muito bonzinho e paciente demais com pessoas irritantes que não me acrescentam nada. Preciso dizer o que me incomoda, pois senão isso fica consumindo minha mente, ocupando o precioso tempo que ela adoraria aproveitar não fazendo coisa alguma. Sem falar que esse desgaste todo me fez dizer a algumas pessoas coisas que não mereciam (espero que me perdoem).

  • Resolver as coisas.

Deixar o mínimo de coisas pendentes. Sou humano. Computadores é que nativamente empregam pilhas e podem desviar a execução, depois voltar e continuar exatamente de onde havia parado. Eu preciso de papel pra organizar isso, e é o que vou fazer.

E a vida trata de trazer sempre novos problemas, embaralhar as cartas e deixar tudo mais emocionante. Às vezes uma mesma coisa pode agradar ou incomodar. Cansei de ver pessoas se contradizendo. Alguns não percebem a ilusão e julgam categoricamente coisas que normalmente as deixaria em dúvida, talvez por insegurança, influência dos outros, interesse subconsciente ou uma mistura de tudo isso. Certa vez, vendo que era impossível fazer uma pessoa reconhecer seus erros, comecei a repetir suas atitudes. Funcionou 50%. Ela reconheceu o erro, porém apenas em mim. Depois eu ficava com vergonha de dizer a verdadeira razão de ter feito aquilo, e defendia usando os mesmos argumentos que ela havia usado. Não sei se foi o meu jeito de dizer, mas ela ficou doida e jamais relacionou aquilo com o próprio passado.

Esse blog é sobre isso. Importam os olhos. A realidade é uma entidade secundária e paralela à percepção.